quarta-feira, 24 de julho de 2013

Dicas para escrever bem

Independentemente da sua profissão é vital que você saiba escrever bem. Um e-mail mal escrito pode causar uma péssima impressão sua. Um relatório com erros de português é muito mal visto em qualquer ambiente de trabalho. A seguir, confira alguns conselhos que podem ajudá-lo na hora de redigir seu texto:



1) Corrija o que você escreve
Sempre verifique se você não cometeu nenhum erro de digitação, especialmente se está escrevendo para alguém que precisa ver como você é bom na escrita. Cheque todas as frases antes de clicar no botão “enviar”.
2) Lembre para quem você está escrevendo
Sua linguagem tem que se ajustar de acordo com quem você está conversando.
 Escrever gírias para seu chefe não é legal, mas mandar um e-mail muito formal para um amigo também não cabe na situação. Saiba se adaptar.
3) Evite aliterações
Aliteração é uma figura de linguagem que repete efeitos sonoros nas palavras. Isso torna o texto cansativo, e o efeito cabe melhor em poemas.
4) Não termine frases com preposições
Preposições não possuem sentido sintático porque são conectivos, ou seja, não podem ser usadas para terminar frases.
5) Evite clichês
Clichês empobrecem o texto, além de serem argumentos fracos.
6) Não abuse de comparações
Comparações demais dão a sensação de que você está desesperado para conseguir provar o seu ponto de vista. Use com moderação.


7) Tome cuidado com as especificidades
Dependendo do público, ser muito específico em certos assuntos é desnecessário, até mesmo cansativo.
8) Não generalize
Generalizar nunca é bom, ainda mais nos seus textos.
 Tente sempre analisar todos os lados da situação.
9) Seja consistente
Não faça muitos rodeios: seja objetivo aonde você quer chegar.
10) Não use mais palavras do que o necessário
Usar muitos adjetivos e advérbios torna seu texto cansativo e redundante. Evite.
11) Não faça perguntas retóricas
Perguntas retóricas só servem para gerar mais caracteres, pois não podem e nem precisam ser respondidas pelos leitores.
12) Exagero é um bilhão de vezes pior que falta de informação precisa
Não exagere nos dados, pois isso tira a credibilidade do seu texto.


terça-feira, 23 de julho de 2013

Detroit, uma cidade abandonada

A cidade de Detroit, berço da indústria automobilística dos Estados Unidos, tornou-se nesta quinta-feira a maior cidade americana a se declarar em quebra e a pedir ajuda legal diante desta situação, segundo documentos judiciais.

Esta cidade, que chegou a ser a quarta maior do país, perdeu a metade de sua população desde 1950, expulsa pela violência de gangues armadas, e em busca de melhores oportunidades devido à crise na indústria automobilística, que derrubou a economia local.

"Os habitantes de Detroit (...) merecem um plano que os permita sair da espiral que os arrasta para serviços públicos cada vez piores", argumentou o governador do estado de Michigan, Rick Snyder, em uma carta que acompanha o expediente apresentado à Justiça.



"A quebra é a única solução que permitirá a Detroit voltar a ser estável e viável", ressaltou. No mês passado, a cidade havia anunciado que entraria em moratória em uma parte dos 18,5 bilhões de dólares que deve.


Se for confirmada pela justiça, a quebra permitirá buscar acordos com os credores da cidade.


Fonte.:  ISTOÉ Online |  18.Jul.13 - 19:49 |  Atualizado em 23.Jul.13 - 22:47 Istoé Mundo
                   

Custo Brasil

O jornal americano The New York Times criticou os preços absurdamente altos do "custo Brasil" com combustível bem acima da média mundial e uma pizza de queijo que chega a custar US$ 30 (cerca de R$ 67). Segundo a publicação, quem vive nos EUA não sabe que o berço mais barato vendido na loja de mobiliário Tok & Stok chega a custar seis vezes mais do que o vendido na Ikea, uma loja similar dos EUA.


O jornal afirma que os brasileiros estão "ressentidos" pelos gastos da elite política e que pagam preços elevados para quase tudo e as pessoas sabem que pagam mais caro quando poderiam gastar menos, o que mostra que há "algo de errado" no País.

Os protestos de rua surgiram a partir de uma campanha popular contra o aumento das tarifas de ônibus - que implicam em gastos muito mais elevados aos habitantes do Rio de janeiro e São Paulo do que aos habitantes de Nova York ou Paris. Para o jornal, "o preço do transporte é apenas um exemplo das lutas que muitos brasileiros enfrentam para fazer face às despesas."

Para mostrar o elevado custo pago pelos brasileiros, o The New York Times diz que alugar um apartamento em áreas cobiçadas do Rio de Janeiro se tornou mais caro do que em Oslo, capital da Noruega, cidade rica em petróleo. Antes dos protestos, o aumento dos preços dos alimentos básicos, como tomates, viraram motivos de paródias com a presidente Dilma Rousseff e seus assessores econômicos.

A inflação está em torno de 6,4% ao ano, com a classe média reclamando que está arcando com o ônus dos aumentos de preços. A indignação popular é inflamada numa época em que grandes projetos de estímulo estão deixando a economia desacelerar, aumentando o espectro de estagnação na maior economia da América Latina, completa a publicação.

Fonte.: ISTOÉ Online |  23.Jul.13 - 15:52 |  Atualizado em 23.Jul.13 - 22:54 Istoé Economia e Negócios
                  

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Adeus, docência

Baixos salários, insatisfação no trabalho, desprestígio profissional. As condições são velhas conhecidas dos docentes, mas têm se convertido em um fenômeno que torna ainda mais preocupante a escassez de profissionais na Educação Básica: os professores têm deixado a sala de aula para se dedicar a outras áreas, como a iniciativa privada ou a docência no ensino superior.
Até maio deste ano, pediram exoneração 101 professores da rede pública estadual do Mato Grosso, 63 em Sergipe, 18 em Roraima e 16 em Santa Catarina. No Rio de Janeiro, a média anual é de 350 exonerações, segundo a Secretaria de Estado da Educação, sem discernir quantas dessas são a pedido. Mas a União dos Professores Públicos no Estado diz que, apenas nos cinco primeiros meses deste ano, 580 professores abandonaram a carreira


Motivos para a evasão
"O motivo unânime para a evasão docente é a desvalorização da profissão e as más condições de trabalho", diz a professora Romélia Mara Alves Souto, do departamento de Matemática e Estatística do programa de Mestrado em Educação da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), em Minas Gerais. Em um estudo com alunos da universidade, Romélia constatou que entre os formados de licenciatura em Matemática entre 2005 e 2010, quase dois terços trabalham como docentes - mas, destes, 45% não pretendem continuar na Educação Básica. A maioria presta concurso para instituições financeiras ou quer se tornar pequeno empresário. Uma boa parte também faz pós-graduação ou vai estudar em outra área para não seguir na docência.
"Para mim, a ferida principal disso tudo é o salário do professor. Os professores estão tendo de brigar para receber o piso", avalia. Romélia também já lecionou na Educação Básica e foi para o ensino superior, sobretudo, por questões salariais. Deu aulas de matemática durante dez anos quando, em 1996, migrou para a docência superior.

O quadro parece se repetir há mais de uma década. Em 1999, Flavinês Rebolo, atualmente professora da pós-graduação em Educação da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), em Campo Grande (MS), defendeu uma tese de mestrado na Faculdade de Educação da USP em que focou o período de 1990-1995 na rede estadual paulista. Ela identificou que, além dos baixos salários, os fatores que mais contribuíam para a evasão docente eram a insatisfação no trabalho e o desprestígio profissional. "A questão salarial é uma luta de classe dos professores, em que eles têm toda a razão, mas no grupo que entrevistei o sentimento era muito mais de inutilidade que eles viam no trabalho", lembra Flavinês. A desvalorização, pelos próprios alunos e pela comunidade, minava o ideal dos professores de que iriam contribuir para uma sociedade melhor, aponta a pesquisadora.

Fonte.:

quinta-feira, 18 de julho de 2013

BBom na mira da justiça

A Justiça Federal em Goiás acatou um pedido dos Ministérios Públicos Federal e Estadual e determinou que as empresas do grupo BBom parem, imediatamente, de recrutar novos integrantes. O negócio, que fornece rastreadores de veículos, é investigado por indícios de formação de pirâmide financeira.
decisão é de terça-feira (16), assinada pela juíza federal substituta da 4ª Vara, Luciana Laurenti Gheller.

Na semana passada, a Justiça determinou o bloqueio dos bens das empresasEmbrasystem (nomes fantasias BBom e Unepxmil) e BBrasil Organizações e Métodos, responsáveis pelo negócio.
Dentre os bens, estão mais de cem veículos --alguns de luxo, como Ferrari, Lamborghini e Mercedes--, além de R$ 300 milhões em contas bancárias.
A BBom afirma trabalhar com marketing multinível, e não pirâmide financeira. Procurada pela reportagem do UOL, a empresa negou ter suspendido a inscrição de novos usuários e disse que está funcionando normalmente, tanto na venda de produtos, quando nos novos cadastros e pagamentos.
"Não sei de onde foi retirada essa informação, mas ela não é verídica", afirmou o representante da empresa Fabrício Augusto.
A ação faz parte de uma força-tarefa conduzida pelos Ministérios Públicos federal e estaduais e que investiga indícios de pirâmides financeiras pelo país. A prática de pirâmide financeira é proibida no Brasil e configura crime contra a economia popular (Lei 1.521/51).
A pirâmide financeira é uma modalidade considerada ilegal porque só é vantajosa enquanto atrai novos investidores. Assim que os aplicadores param de entrar, o esquema não tem como cobrir os retornos prometidos e entra em colapso.
Nesse tipo de golpe, são comuns as promessas de retorno expressivo em pouco tempo.

Empresa usa rastreador como "isca", segundo acusação

A BBOM se apresenta como uma empresa que oferece rastreadores de veículos por meio de pagamento de um valor mensal. Segundo a Procuradoria, isso não ocorre na prática.
No sistema, de acordo com a investigação, os participantes associavam-se por meio de uma taxa de cadastro e de um valor de adesão, que varia conforme o plano escolhido. Em seguida, comprometiam-se a trazer novos associados e a pagar uma taxa mensal.
A empresa prometia maior remuneração a quem indicasse mais associados.
Segundo a Justiça, a BBom seria um exemplo de pirâmide financeira, já que os participantes seriam remunerados somente pela indicação de outros indivíduos, sem levar em consideração a real geração de vendas de produtos.
O produto que supostamente sustentaria o negócio das empresas do grupo BBom é um rastreador de veículo.
O Ministério Público Federal afirma que isso seria apenas uma "isca" para recrutar novos associados, como já aconteceu no passado com investimentos em gado e avestruz, por exemplo.

terça-feira, 16 de julho de 2013

10 Dicas para sua empresa sobreviver nos primeiros dois anos...

O Sebrae divulgou hoje (10/7) um censo sobre a mortalidade das empresas brasileiras. A principal conclusão foi que, de cada 100 empresas abertas, 76 conseguiram se manter em funcionamento depois dos primeiros dois anos de vida. Os dados foram levantados entre 2007 e 2009. Esse resultado representou um crescimento de dois pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, que havia sido realizada entre 2006 e 2008. Segundo Luiz Barretto, presidente do Sebrae, depois desse período inicial, as chances de um negócio manter o seu desenvolvimento são maiores.
Apesar de o Brasil ter um índice maior do que os de países como Canadá (74%), Áustria (71%) e Espanha (69%), as micro e as pequenas empresas brasileiras precisam tomar cuidados para passar por essa primeira etapa. Barretto listou dez dicas para sobreviver aos dois primeiros anos de existência:
1. Comece preparado
Antes de iniciar um empreendimento, entenda o mercado em que você vai entrar. Para Barretto, ajuda muito se você tiver afinidade com a área. Pesquise e veja se há alguma oportunidade ou carência a ser suprida, como você vai se diferenciar dos concorrentes e, depois, estude a viabilidade. O plano de negócios e a ajuda de especialistas em gestão de negócios ainda são ferramentas essenciais para qualquer empreendedor, independentemente de sua experiência.
2. Respeite sua capacidade financeira
Segundo Barretto, a empresa precisa planejar o seu crescimento de acordo com a realidade de suas finanças. Não adianta dar um salto grande e se afundar em dívidas. É preciso estudar os indicadores de faturamento e de crescimento de sua empresa para saber quando dar o próximo passo. “Você agora é o empresário, e não o empregado. Precisa pensar em médio prazo”, diz. Nesse plano e cronograma, é necessário avaliar os investimentos na própria empresa e a necessidade de manter um capital de giro.
3. Seja fiel aos seus valores 
Não importa o que aconteça durante esses dois anos, sempre tenha em mente os valores que você idealizou para o seu negócio lá no começo. Isso irá fortalecer sua empresa em momentos difíceis e também ajudará a manter sua identidade íntegra e coesa.
4. Fique de olho na concorrência
No momento de seu planejamento, você levará em conta a presença e a natureza dos seus principais concorrentes. Essa análise deverá continuar em todo o desenvolvimento do negócio para que você não perca mercado e feche as portas.
5. Prospecte novos fornecedores
Fique de olho nas empresas que fornecem matéria-prima ou serviços para o seu negócio. Preços variam bastante e podem fazer uma grande diferença na hora de contabilizar os gastos. Pesquisas recorrentes ajudam a economizar – sem perder a qualidade, claro.
6. Faça marketing de qualidade
Estude qual a melhor estratégia de marketing para o seu negócio e não se apoie apenas em uma. Sua empresa não vai crescer apenas com o boca a boca. Não descarte nada e avalie os benefícios dos tradicionais panfletos até a pluralidade das mídias sociais.
7. Inove constantemente
Inovar não significa apenas investir em tecnologia, afinal muitos negócios não são tecnológicos. Mas repensar processos, estudar novas formas de economizar, de utilizar energia e alternativas sustentáveis, tudo isso é uma forma de inovação. Não deixe de procurar também subsídios para custear projetos mais audaciosos em termos tecnológicos.
8. Invista em sua capacitação
Atualmente, a capacitação e a educação empresarial precisam ser constantes, e o empreendedor não pode ficar acomodado. Se o orçamento está apertado, procure cursos, palestras e eventos gratuitos para renovar seus conhecimentos.
9. Entenda e valorize seu consumidor
Hoje em dia, o consumidor está cada vez mais exigente, principalmente agora que tem à disposição o poder da internet. Leve em consideração as necessidades dele e o que ele tem a dizer sobre sua empresa. “Os departamentos de atendimento ao cliente nunca foram tão importantes para o desenvolvimento seguro de um negócio”, diz Barretto.
10. Cuide do ecossistema interno
Para Barretto, o clima externo sempre trará grandes riscos para o empreendedorismo, mas eles serão enfrentados de forma mais eficaz se o empreendedor ficar de olho na saúde do seu ecossistema interno. Isso inclui primar pela qualidade de vida da equipe e pelo aprimoramento constante dos seus membros, sempre cuidar das finanças da empresa separadamente das pessoais e seguir todas as dicas anteriores.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Você é um líder e não consegue motivar sua equipe?

Você é um líder e não consegue motivar sua equipe? Não se preocupe você não está sozinho. Em uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria global HayGroup, publicada pela Infomoney, apontou que cerca de 50% criam climas desmotivadores, e 19% que promovem ambientes de trabalho de alto desempenho.
Ainda segundo a pesquisa, que foi realizada com 95 mil líderes de 49 países, apontou que 26% dos líderes não dominam nenhum ou apenas um tipo de liderança. Os tipos de liderança citados na pesquisa são os detectados em um estudo da Universidade de Harvard, sendo eles:

Coercitivo: são aqueles líderes com a postura de chefe, delegam funções, supervisionam o trabalho e cobram resultado, fazem críticas quando algo não sai como o esperado, e não dão feedback quando o resultado é alcançado.
Dirigente: é o líder que cria um clima positivo que motiva a equipe. Tem visão de futuro garantindo o desempenho de todos.
Afetivo: é o líder que se preocupa com as pessoas, que busca engajamento da equipe. Esse tipo de líder acredita que se os colaboradores estiverem em um ambiente positivo, terá equipes de alto performance.
Democrático: esse tipo de líder quer partilhar responsabilidades na equipe, e envolvem os colaboradores nas tomadas de decisões.
Modelador: é o líder que oferece instruções minuciosas aos colaboradores para realizarem as atividades, e sempre espera um grande resultado, e acredita que sua forma de trabalhar é a melhor maneira de se alcançar os resultados esperados.
Treinador: é aquele profissional que busca identificar os pontos fortes e os de melhoria de seus liderados, buscando também o desenvolvimento pessoal dos colaboradores.
E no Brasil
Cerca de três mil gestores foram entrevistados no Brasil, e constatou-se que 63% criam ambientes desmotivadores, e apenas 12% conseguem criar climas que motivam seus colaboradores.
Os entrevistados brasileiros adotam mais de um estilo de liderança, sendo que 59% se consideram coercitivos, 55% democráticos, 50% treinadores, 48% afetivos, 45% dirigentes e 22% modeladores. 
O líder ideal
O estudo da Universidade de Harvard identificou os seis tipos de lideranças, e constatou que um profissional pode adotar mais de um estilo, assumindo até quatro. 
As características que fazem com que o líder crie ambientes motivadores, que estimulem os colaboradores estão implícitas em cada tipo de líder citado no estudo. Unindo-as chegamos ao líder ideal, o Leader Coach, que é um profissional assertivo, focado em resultados, que cria ambientes positivos e confortáveis, estimula seus colaboradores, cria engajamento, lidera pelo exemplo, conduz a equipe, assume riscos, divide responsabilidades, compartilha entre outros aspectos.