segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Concorrência inflaciona aluguel de espaços em livrarias e reduz variedade dos destaques


Duas semanas atrás, quem passasse pela Fnac da avenida Paulista ou por quatro das megastores da Saraiva em São Paulo corria o risco de esbarrar num hobbit, um dos pequenos seres que habitam a ficção de J.R.R. Tolkien.

Mais do que isso: poderia ouvir o homenzinho comentando seu estilo de vida, esmiuçado na autoajuda "A Sabedoria do Condado", de Noble Smith, que a Novo Conceito lançou por ocasião da estreia do filme "O Hobbit".

Raquel Cozer/Folhapress
"Morte Súbita", de J.K. Rowling, em ponta de gôndola na Fnac, um dos espaços que costumam ser negociados
"Morte Súbita", de J.K. Rowling, em ponta de gôndola na Fnac, um dos espaços que costumam ser negociados

A ação exigiu da equipe de marketing da editora paulista certo jogo de cintura -na véspera do Natal, anões com talento para interpretar hobbits já estavam ocupados como ajudantes de Papai Noel em shoppings- e um grande investimento em dinheiro.
Não só pelo cachê dos atores e pela autorização das livrarias para mantê-los nas lojas, mas também para garantir a boa exposição dos livros durante a ação. Na Fnac, por exemplo, manter um título 15 dias em destaque na beira de uma gôndola custa R$ 5.000.
Esse é só um exemplo recente do ponto a que chegou um procedimento comum no Brasil há uma década, mas cada vez mais concorrido: o aluguel, por parte de editoras, de espaços em livrarias para expor seus títulos.
É comum que livros destacados em gôndolas, em pilhas no chão ou nas vitrines estejam nesses lugares não por mera recomendação dos livreiros, mas porque os editores pagaram uma boa quantia para mantê-los à vista.
Com a disputa cada vez mais acirrada entre grandes editoras, esse mercado vem sofrendo reajustes muito superiores aos da inflação.
Reportagem da "Ilustrada" em 2006 informava que editoras pagavam até R$ 2.000 para expor obras por 15 dias nas lojas. O valor hoje pode chegar a R$ 10 mil, segundo aFolha apurou. Um aumento de 400%, ante menos de 40% de inflação acumulada no período, segundo o IPCA.
"Com o surgimento de grandes editoras, como a Novo Conceito e a Intrínseca, e o crescimento de outras, como a Sextante e a Companhia das Letras, o espaço ficou mais concorrido", diz Marcos Pereira, sócio da Sextante, uma das maiores do país.
"Com isso e com a profissionalização das livrarias, a exposição do livro, que era meramente uma questão de relacionamento e de gosto do livreiro pelo produto, acaba virando um negócio à parte."

Fonte.:http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1207526-concorrencia-inflaciona-aluguel-de-espacos-em-livrarias-e-reduz-variedade-dos-destaques.shtml

sábado, 15 de dezembro de 2012

Livro em Formato Digital, na maior rede de vendas de livros no Brasil




O livro Escolhas o sucesso depende de suas escolhas hoje, do escritor Josmar Bispo, já esta na maior rede de vendas de livros digitais no Brasil.


Veja uma matéria relaciona ao assunto proposto:


O mercado de livros digitais no Brasil vem tomando fôlego para avançar em um segmento ainda incipiente, apostando em maior oferta de títulos, aumento de vendas a taxas consideráveis e parcerias que devem mudar o cenário dos chamados e-books no país. A informação é do caderno Link, do jornal O Estado de S. Paulo.
Líder no setor de livrarias e maior vendedora de livros via internet no país, a Saraiva ingressou em 2010 nos livros digitais, que a empresa acredita ser seu maior negócio. “Vendemos R$ 500 mil em livros digitais nos últimos 30 dias. E vamos aumentar esse patamar mensal”, disse o presidente-executivo da Saraiva, Marcílio Pousada.
Mais ousada, a Livraria Cultura apostou nos livros digitais em 2002, “no tempo certo e errado”, segundo seu presidente-executivo, Sergio Herz. Com o mercado ainda pouco maduro, a companhia interrompeu a tentativa, que foi retomada em 2010.
Embora ainda represente uma parcela inexpressiva no faturamento da empresa, a Cultura estima que a receita com livros digitais aumente em 250% este ano, consolidando a rede como a segunda maior de livros digitais do país em vendas, segundo Herz.
Apesar do otimismo, o presidente da Livraria Cultura cita questões tributárias como o maior entrave ao avanço dos e-books no país.
Com exceção da rede francesa Fnac, que está presente no Brasil mas com participação muito pequena em livros digitais, o mercado tem voltado as atenções à Amazon, que se prepara para instalar operações de venda de e-books por aqui.
A estimativa inicial era de que o grupo norte-americano chegasse ao Brasil neste trimestre, mas representantes do setor de comércio eletrônico já consideram que isso aconteça apenas no início de 2013.
Para conferir o titulo: Escolhas o sucesso depende de suas escolhas hoje, confira no link:
www.Clubedosautores.com.br
ou
http://www.clubedeautores.com.br/books/search?utf8=%E2%9C%93&what=josmar&sort=&commit=BUSCA